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Campos dos Goytacazes,14/06/2025

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Posso ouvir o barulho dos mísseis lá fora', diz prefeito de Macaé abrigado em bunker em Israel

Em missão oficial no país em guerra, Welberth Rezende contou ao g1 sobre os momentos de tensão

g1.globo.com
Posso ouvir o barulho dos mísseis lá fora', diz prefeito de Macaé abrigado em bunker em Israel

Em missão oficial no país em guerra, Welberth Rezende contou ao g1 sobre os momentos de tensão após ataques entre Israel e Irã. Espaço aéreo está fechado e não há previsão de retorno.

Prefeito de Macaé, Walberth Rezende está abrigado em bunker em Israel durante ataque do Irã
O prefeito de Macaé, Welberth Rezende, está abrigado em um bunker na cidade de Kfar Saba, em Israel, neste momento, durante o ataque do Irã ao país. Segundo ele, ao longo do dia, foram vários momentos de alerta, quando precisou se abrigar para se proteger dos mísseis.


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Israel realizou ataques contra o Irã na madrugada desta sexta-feira (13). O Irã revidou com o lançamento de mísseis ao longo do dia. Em entrevista exclusiva ao g1, Welberth Rezende relatou os momentos de tensão vividos durante os ataques aéreos.
“Estamos abrigados neste momento. Ouvimos estrondos dos mísseis caindo agora.

Segundo o embaixador de Israel, a maioria foi interceptada pelo sistema de defesa do país”, disse o prefeito.
Rezende está em Israel a convite do governo local para participar de uma missão técnica sobre cidades inteligentes, segurança pública e infraestrutura urbana.

A viagem, que incluía visitas a sistemas de drenagem e controle de trânsito, foi interrompida após o início do conflito.
Prefeito de Macaé, Walberth Rezende está em Israel durante ataques do Irã
Reprodução
“A sirene tocou há alguns minutos. Ficamos cerca de 20 a 30 minutos abrigados. Esse é o tempo estimado entre o lançamento do míssil no Irã e sua chegada aqui.

As autoridades israelenses emitem um comunicado assim que detectam o lançamento. Se não houver nova comunicação, podemos sair do abrigo”, explicou.
Welberth Rezende contou que essa dinâmica de entrada e saída no bunker se repetiu por diversas vezes ao longo desta sexta-feira.
Tel Aviv é atingida em meio a escalada de ataques
Segundo o prefeito, cerca de 25 autoridades brasileiras estão no país, além de representantes da Argentina, Paraguai e Panamá.

Todos estão em locais protegidos.
“Estamos em um bunker projetado para resistir a impactos poderosos. Por mais que estejamos em um clima de guerra — porque é isso mesmo — me sinto seguro nesse espaço”, afirmou o prefeito.
O espaço aéreo israelense está fechado e não há previsão de voos para retorno ao Brasil. A Embaixada brasileira em Tel Aviv coordena os esforços para repatriar os brasileiros assim que possível.
“Graças a Deus, temos conseguido manter contato com o Brasil. Mas não podemos ir embora”, disse Rezende.
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AP Photo/Leo Correa
A missão oficial, que deveria durar até o dia 20 de junho, foi suspensa.

O prefeito relatou que o primeiro alerta de ataque aconteceu por volta das 3h da manhã, horário local, quando Israel bombardeou alvos no Irã. Desde então, os participantes da missão têm permanecido próximos aos bunkers.
“Estamos com mais de 50 pessoas trancadas juntas. Dá para ouvir tudo, mas não conseguimos ter noção da distância ou da dimensão dos ataques. A guerra aconteceu. E estamos vivendo esse momento de insegurança”, concluiu.
Escalada do conflito
Na noite de quinta-feira (12), as Forças de Defesa de Israel atacaram dezenas de alvos no Irã, incluindo instalações nucleares e bases militares.

O Irã respondeu com ameaças e o lançamento de drones. O ataque foi descrito por Teerã como uma “declaração de guerra”.
Entre os mortos estão figuras de alto escalão do regime iraniano, como o chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, e o chefe das Forças Armadas, Mohammad Bagheri. O ataque também destruiu parte da usina de Natanz, considerada o coração do programa de enriquecimento de urânio do país.

O governo israelense afirma que a ação foi preventiva, para impedir o avanço do programa nuclear iraniano. O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, prometeu retaliação e disse que Israel e os Estados Unidos “vão pagar caro”.




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