Seja bem-vindo
Campos dos Goytacazes,22/05/2025

  • A +
  • A -
Publicidade

Permissionários do Setor C suspendem atividades e protestam por subsídio bloqueado em Campos

Permissionários alegam bloqueio indevido de repasses e cobram posicionamento da Prefeitura para evitar colapso no transporte


Permissionários do Setor C suspendem atividades e protestam por subsídio bloqueado em Campos Juliana Nascimento

Permissionários do transporte alternativo do Setor C, em Campos dos Goytacazes, interromperam totalmente os serviços e estacionaram dezenas de vans em frente ao Centro Administrativo José Alves de Azevedo, sede da Prefeitura. A paralisação tem como alvo o não pagamento do subsídio tarifário, que, segundo os representantes da categoria, já ultrapassa R$ 100 mil.

De acordo com Jeferson Henrique Oliveira, liderança dos permissionários, o Setor C atende as rotas mais afastadas do município, como Morro do Coco, Vila Nova, Santa Maria, Santo Eduardo, Murundu, Conselheiro Josino e Santa Rita. Enquanto isso, os demais setores continuam operando normalmente.

O estopim da nova paralisação foi o bloqueio no repasse da diferença das tarifas subsidiadas — mecanismo pelo qual a Prefeitura cobre parte do valor das passagens cobradas em linhas mais longas, onde o passageiro paga R$ 3,50, mas o custo real é maior. Os permissionários alegam que a empresa de bilhetagem não conseguiu apresentar provas de supostas irregularidades, enquanto o Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) mantém os pagamentos glosados — ou seja, suspensos até a conclusão de um inquérito administrativo que não avança nem é encerrado.

“O IMTT não prova nada, mas também não nos paga. A empresa responsável pelo RioCard já afirmou que não há evidências de fraude, mesmo assim os repasses seguem bloqueados. Isso está inviabilizando o serviço, e o passageiro pode acabar sendo forçado a pagar a tarifa cheia se essa situação persistir”, afirma Jeferson.

Em nota, o IMTT reagiu de forma dura ao movimento e anunciou a abertura de processos administrativos contra os permissionários que interromperam o serviço, classificando o ato como um “atentado à coletividade”. O órgão informou ainda que montou um Gabinete de Crise para garantir a continuidade do transporte, com ônibus sendo enviados para cobrir temporariamente as rotas afetadas.

A Prefeitura ainda não se pronunciou diretamente sobre as denúncias dos permissionários, nem apresentou previsão de desbloqueio dos pagamentos. Enquanto isso, moradores das regiões mais distantes de Campos enfrentam transtornos e incertezas sobre o funcionamento do transporte público.





COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.