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Campos dos Goytacazes,18/05/2025

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Após decisão judicial, mais de 62 mil vítimas do 'Faraó dos Bitcoins' tentam reaver dinheiro investido; maioria gastou até R$ 50 mil

g1.globo.com
Após decisão judicial, mais de 62 mil vítimas do 'Faraó dos Bitcoins' tentam reaver dinheiro investido; maioria gastou até R$ 50 mil


Segundo o último levantamento feito pela administração judicial, o valor total da dívida da empresa soma mais de R$ 3,8 bilhões. A decisão de falência foi proferida pela 5ª Vara Empresarial do Rio e assinada pelo juiz Arthur Eduardo Magalhães na sexta-feira. Glaidson dos Santos
Reprodução/Fantástico
Mais de 62 mil pessoas que investiram na GAS Consultoria e Tecnologia tentam reaver o dinheiro investido depois que a Justiça do Rio confirmou a falência da empresa, comandada por Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como “Faraó dos Bitcoins”.
Segundo o último levantamento feito pela administração judicial, o valor total da dívida da empresa soma mais de R$ 3,8 bilhões. A decisão de falência foi proferida pela 5ª Vara Empresarial do Rio e assinada pelo juiz Arthur Eduardo Magalhães na sexta-feira.
De acordo com estudo realizado pela administração judicial da GAS, 74% dos investidores fez aportes de até R$ 50 mil. O valor total desses investimentos, no entanto, representa apenas 26% do valor total da dívida.
Por outro lado, somente 5% dos credores possuem créditos acima de R$ 200 mil, porém, representam um percentual de 39% do valor total da dívida. De acordo com as investigações, a GAS prometia aos clientes um retorno mensal de 10% sobre o valor investido.
A empresa havia entrado com o pedido de recuperação judicial em maio de 2022. Porém, em 16 de fevereiro de 2023, a 5ª Vara Empresarial do Rio decidiu antecipar os efeitos da falência. Com isso, a companhia foi afastada de suas atividades, tendo sido decretado, na ocasião, o vencimento antecipado das dívidas e a indisponibilidade de todos os bens particulares dos sócios, para garantir o pagamento de credores.
Quem é Glaidson
Preso em agosto de 2021, na Operação Kriptos, da Polícia Federal (PF), Glaidson foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de liderar uma organização criminosa responsável por um milionário esquema de pirâmide financeira iniciado em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.
A GAS pertence a Glaidson e à sua mulher, a venezuelana Mirelis Yoseline Diaz Zerpa. Atualmente, Glaidson está no Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná. Já Mirelis está presa nos Estados Unidos desde janeiro de 2024, depois de ficar foragida por 2 anos e meio.
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